quinta-feira, janeiro 01, 2009

Passagens.

Existem alguns momentos em que a gente se depara com tragédias, e alguns com tragédias que foram evitadas.
Segunda-feira, dia 29/12, recebi em minha casa a visita dos meus tios e primos de São Paulo. Fomos caminhar pela praia, as pessoas supracitadas, eu, minha mãe, meu pai, minha irmã e meu cachorro Fluck. É sobre ele essa postagem.
Enquanto caminhávamos, paramos em uma sorveteria(Bali). E eu e um de meus primos continuamos andando, rumo ao treino de futebol americano que acontecia a 50m dali. Então aconteceu.
A coleira que estava presa no pescoço do cachorro, por algum motivo, abriu. Ele correu em direção ao outro lado da rua, mas não viu que vinha um carro. Óbvio, ele é um cachorro. O carro bateu em cheio na pata dianteira direita dele, então ele saiu em disparada em direção à Ponta Verde. Um engraxate prestativo saiu atrás dele, com a condição que eu tomasse conta do seu material. Passou-se meia-hora e o desespero ficava cada vez mais forte. Cadê meu cachorro? Eu quero meu cachorro! Passa uma hora, minha mãe decide vir para casa pois não estávamos em condições emocionais de prosseguir na vigília. Minha tia ficou tomando conta do material do engraxate, e meu pai e meu irmão atrás do cachorro. Chegando em casa, ouço ao fundo um latido, e quando pensei que já estava perdendo a noção, vejo meu pai chegando com meu cachorrinho nos braços. Está à salvo, pensei aliviado. Ele havia voltado sozinho para casa, e quando meu pai chegou, ele estava esperando, sentado, em frente ao meu prédio. Mas a agonia voltava agora. Suas patas estavam sangrando, e como saber se não havia alguma fratura, machucados internos...? Prontamente chamamos uma veterinária que atendia em casa, e a espera de singela meia-hora pareceu meio ano.
Mas felizmente tudo estava bem, e meu cachorrinho estava novamente junto à sua família.

Um comentário:

Laurinha B disse...

Nossa, ele tá bem, não tá? Que trágico, cara(ou quase, no caso).
P.S.: Adorei o nome do cachorro.